Cada vez mais novas técnicas de reprodução assistida vêm sendo utilizadas visando aumentar a eficiência e a segurança para pacientes que sonham em ter um filho.
Um bom exemplo desses avanços é a biópsia embrionária para a realização de exames genéticos nos embriões, chamados de Screening Genético Pré-implantacional (PGS) ou do Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD). Embora o termo biópsia embrionária possa assustar os futuros pais, os exames consistem basicamente na retirada de quatro a dez células de um embrião, em estágio de blastocisto, através do auxílio de um raio laser de alta precisão. Estas células dão origem à placenta. Por encontrarem-se em grande número, não irão alterar o desenvolvimento do feto posteriormente.
As células retiradas são enviadas a laboratórios de genética, enquanto os embriões são congelados para aguardar o resultado da análise.
O procedimento de biópsia embrionária é o mesmo, tanto para a realização do PGD ou do PGS. O que irá definir será a avaliação clínica anterior.
O PGS é indicado em casos onde se deseja analisar alterações cromossômicas do embrião, a fim de evitar que aqueles com número anormal, chamados aneuploides, sejam transferidos. Em pacientes com idade avançada (a partir de 38 anos), as chances dessas alterações embrionárias aumentam, reduzindo a possibilidade de gestação. Ao se transferir somente embriões normais, após a verificação do PGS, observa-se um aumento na taxa de gestação por transferência.
Para casais que têm histórico de doenças genéticas na família, como a fibrose cística, distrofia muscular, entre outras, o PGD é indicado. Esta técnica avalia se o embrião é portador ou não de um ou mais genes envolvidos na manifestação da doença que está sendo pesquisada.
A clínica ProSer realiza a biópsia embrionária, através do Laser Lykos. As amostras são encaminhadas para análise em São Paulo (SP) ou em Buenos Aires, Argentina, ambos os laboratórios capacitados à realização de diagnósticos genéticos.
Letícia Arruda
Embriologista Clínica ProSer
CRMV 12327